domingo, 2 de dezembro de 2012

1.200 AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS NO COMBATE A DENGUE EM BELO HORIZONTE-MG.



 combate a dengue

Um novo mapa dos criadouros do mosquito da
dengue começou a ser traçado em Belo Horizonte.
Nesta segunda-feira (15), 1.200 agentes de combate
a endemias estiveram em campo percorrendo as
ruas da cidade em busca de larvas do inseto.

O trabalho se repetirá pelas próximas duas semanas até que 
35 mil imóveis, distribuídos nas nove regionais da capital, 
sejam vistoriados. Os dados recolhidos farão parte do 
Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), 
que pretende identificaras regiões com maior chance de
ocorrência da doença.
“Essa atividade é importante porque os resultados norteiam 
a ação do poder público,mostrando em quais áreas temos 
que intensificar o trabalho de prevenção”, afirmou
 o secretário municipal de saúde, Marcelo Teixeira. 
A expectativa é de que os dados consolidados do LIRAa 
sejam divulgados na primeira quinzena de novembro.
Embora os números de casos de dengue estejam diminuindo 
na cidade, Teixeira disse que o alerta permanece, diante da 
proximidade do período chuvoso e pelo novo 
de vírus (DEN4) que está em circulação na capital.
 “O problema é que as pessoas que já estiveram doentes 
e desenvolveram imunidade ao mosquito da dengue voltam 
a ficar susceptíveis ao Aedes aegypt”, observou. Seis casos 
do DEN 4 já foram confirmados, neste ano, em Belo Horizonte.
Visita
Nesta segunda, ruas do bairro Pompeia, na região Leste, 
foram alvo de agentes do LIRAa. Nas visitas realizadas 
aos imóveis, o principal problema encontrado foi a água acumulada 
em recipientes, por causa da chuva do fim de semana.
Na casa da aposentada Solange Aparecida Menezes não havia larvas,
 mas a piscina de plásticocom água e as latas deixadas no quintal, 
devido a uma reforma, poderiam se transformar em criadouros do mosquito.
“A nossa recomendação é que você tire cinco minutos do seu dia para 
jogar essa água fora, porque basta poucos dias e poucos 
milímetros de água para que a larva se desenvolva”, 
advertiu o agente Bruno Guarnaz.
Segundo a encarregada de controle de zoonoses da 
Secretaria Municipal de Saúde,Sueli de Fátima Facundo, 
pratos de planta, caixas d’água e inservíveis como sacolas
plásticas, potes de iogurte e até mesmo uma casca de ovo
 jogados no quintal também são focos de dengue em potencial.
“Nas casas onde encontrarmos larvas, encaminharemos o material 
para análise em laboratório.Se for confirmado que é uma larva do 
Aedes, retornaremos ao imóvel para reforçar as orientações”, disse Fátima.
Na casa do representante comercial Luiz Carlos Corrêa,
nenhum desses objetos foi encontrado.“Sou muito consciente e, 
embora tenha muitas plantas no quintal, evito colocar prato de água 
e tomo muito cuidado para não acumular água”, disse. 
O problema para ele é que nem todos os vizinhostêm a mesma preocupação.
 “Não adianta eu fazer a minha parte se eles não fizerem a deles”, lembrou.



FONTE: HOJE EM DIA

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